Perdida & Salva


    Tentei milhões e milhões de vezes me descrever, mas a verdade é que eu não consigo. Uma certa pessoa quando chegou, me roubou palavras, chão e ar. Me roubou de mim mesma. Mas com ele, a dor que eu sinto some no vazio que seu beijo preencheu. É assim o mundo que ele me deu. 
    Mas sinceramente? Sensação melhor que essa não há. Ele me faz sentir estar perdida e salva. Com ele, minhas tentativas fazem despertar o sentido maior da minha existência. Isso aconteceu, quando ele disse apenas duas palavras: amo você. Nesse mundo, parece que as flores não tem espinhos. Como se eu vivesse num mundo onde nada de ruim acontecesse. 
    Eu ficava tentando encontrar palavras pra explicar as coisas, mas decidi esquecer isso. Deixei meu instinto exercer. Com ele, eu consigo ficar em silêncio por um bom tempo. Sabe por que? Porque só pessoas que você tem uma espécie de conexão, consegue ficar tanto tempo sem falar nada. O silêncio percorre só. Mas apesar de ser tão claro, eu não consigo entender. E apesar de ser tão imenso, cabe em mim, o mundo que ele me deu. Um mundo de emoções, onde tudo se torna possível. 

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

E de tanto sofrer, ela cansou...


     Isabella sempre foi uma menina diferente das outras. Até demais. Ela sofria muito com seus amores não correspondidos. De tanto sofrer, um dia ela cansou. Andava sem rumo pelas ruas de sua cidade, usando um short jeans surrado, uma camiseta de banda e uma jaqueta de couro por cima dos ombros. Nas mãos, uma garrafa de vodka era tudo o que precisava. Ela não confiava mais em uma palavra que alguém a dissesse. sobretudo, nas boas intenções que tenham para com ela. Seus pulsos cortados, mostravam o quanto ela já sofreu. A maquiagem borrada, denunciava que lágrimas haviam escorrido sobre aquele rosto. Isabella buscava força em si mesma para viver. Mas honestamente, ela não encontrava. Ela achava que seria mais fácil se sua vida acabasse naquele instante. Fria, vazia por dentro, Isabella tinha um coração surrado, que não aguentava mais ser forte. Seu pai tinha se mandado para outro país. Atrás de uma prostituta a qual ele achava que era apaixonada por ele. Mas tanto quanto Isabella foi enganada pelo próprio pai, ele também foi enganado pela prostituta, que ele achava que era uma mulher direita. 
       Um dia, finalmente, Isabella conseguiu ser feliz, viver. E não apenas existir. Ela conheceu Victor que se tornou seu namorado. Victor era uma garoto, mas com atitude de homem. Ele amava Isabela de verdade. E ela também. Isabella encontrou finalmente, um motivo pra viver. Alguns anos depois, Isabella e Victor se casarão e tiveram filhos. A mãe de Isabella tinha uma depressão muito avançada. Um dia, ela acabou se matando. Ela não aguentou ser deixada pelo marido e ver a filha sofrendo tanto. Isabella se culpa até hoje por isso, mas ela não teve culpa. Ela estava muito abalada por tudo o que acontecia na sua vida, e não conseguia esconder isso de sua mãe. "E o pai da Isabella?" Você deve estar se perguntando, não é? Ele descobriu que foi enganado e voltou pro seu país de origem. Mas hoje, vive sozinho. Ele enganou tando as pessoas que hoje ninguém mais consegue acreditar nele. Muito menos ajudá-lo. Assim é a vida, você faz o que quiser, mas depois sofre a consequência do que fez. Seja boa ou ruim.  

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Ela & Ele

   



     Victória sempre foi muito tímida quando o assunto era garoto. Ela sempre ficava nervosa quando estava perto de algum e principalmente se ela o achasse bonito. Até que um dia, ela conheceu um garoto, mas ela não ficou nervosa perto dele. Pelo contrário, ela se sentia muito bem. Victória sentia uma segurança perto dele, ela não sabia explicar. Os dois, se apaixonaram a primeira vista. Victória experimentou a sensação de ter borboletas no estômago. E ela gostava. A flecha do cupido alcançou ela e ele!
     Tiveram muitos, mais muitos passeios, se divertiam demais juntos. Ele era aspirante a poeta. E sabe quem era a inspiração? Victória é claro. Pra ele, qualquer coisa nela despertava uma canção. Victória buscava em tudo um por que, mas com bastava estar, sentir e viver. Ela acabou deixando parte desse seu perfeccionismo por causa do garoto. Como se seu mundo girasse em torno dos dois, sabe? Como se ele tivessem um laço pela vida toda.
     Quando estavam juntos, o tempo voava, mas nem todo o tempo do mundo seria o bastante. ele a dizia todos os dias o quanto Victória era linda. A chamava de minha pequena. Quando se encontravam o tempo passava tão rápido que parecia que a eternidade durava só um instante.
      Victória já tinha pensando em ser de tudo. Até piloto de avião! Porque adorava o céu, principalmente a noite. Mas num dia, no jardim de sua casa finalmente alcançou o céu. Sabe como? Quando ele lhe pediu a mão em casamento. Victória não sabia o que dizer ou fazer. Ficou pasma. O cara que ela sempre sonhou está neste momento na sua frente lhe pedindo em casamento. Rapidamente se recompôs e disse a resposta que ele santo queria... sim! Pra ele, na mais linda música se transformou a voz dela. Nesse momento, não havia qualquer fragmento de vida a só. Eles eram agora um só corpo.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Noite de Halloween

     



       Era 31 de outubro. Dani sentia um frio na espinha só em pensar nas almas penadas voando soltas na noite de Halloween. Claro que ela sabia que bruxas, fantasmas, almas do outro mundo e outros seres apavorantes não existiam. Pelo menos era o que garantia sua mãe. Mas vá saber... Outro dia mesmo a garota tinha assistido um programa no qual um duque sei-lá-o-nome afirmava que em seu castelo na Escócia havia um fantasma sem cabeça. Vai ver, sua mãe estava enganada e alma penada existe, sim. Agora, só de cogitar deixar sua avó e ir para sua própria casa, a dois quarteirões de distância, as pernas de Dani tremia m mais que gelatina...
        Depois de ficar um longo temo na frente da porta tomando coragem para sair de casa, finalmente conseguiu sair. Mas ainda sim com muito medo. Saindo da casa de sua avó, Dani parou e olhou em volta. Havia algumas crianças nas portas dos vizinhos pedindo doces. Tinha uma neblina forte que dificultava um pouco a visão o que deixava mais assustadora ainda. Dani desceu a pequena escadinha da frente da casa de sua avó e seguiu andando para sua casa. De repente ela ouve um barulho vindo de uns arbustos e se assustando deu um berro. Mas era só o vento. É, Dani estava morrendo de medo. Depois do susto, ela seguiu andando, agora olhando para todos os lados. Pelo acaso de aparecer um ser de outro mundo. Melhor prevenir do que remediar, não é? Dani estava com tanto medo que estava até ouvindo coisas. Ouvia até lobo uivando, vê se pode? Começou então a apressar o passo para chegar logo em casa para acabar com aquele pesadelo. Quando ouviu uma voz muito sinistra falando calmamente: "Dani, Dani, Dani..." Assim que ouviu, parou e olhou para trás mesmo não querendo e deu de cara um fantasma! Sim. Um fantasma de verdade! Era uma mulher com chique, daquelas de época, mas toda suja e rasgada dizendo: "Dani, junte-se a mim e meus companheiros..." Foi aí que Dani ficou branca de medo e saiu correndo como nunca correu na vida. E claro gritando muito! Já era de se esperar isso da medrosa da Dani. Depois de correr muito finalmente chegou em casa entrou e trancou a porta. Nessa hora, não tinha ninguém na sala. Pelo menos não o pestinha do Felipe irmão mais novo da Dani. Ela se encostou na porta e sentou-se agradecendo milhares de vezes a Deus por estar viva. É, o duque lá-das-conta tava certo. Existe sim, fantasmas!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS