Noite de Halloween

     



       Era 31 de outubro. Dani sentia um frio na espinha só em pensar nas almas penadas voando soltas na noite de Halloween. Claro que ela sabia que bruxas, fantasmas, almas do outro mundo e outros seres apavorantes não existiam. Pelo menos era o que garantia sua mãe. Mas vá saber... Outro dia mesmo a garota tinha assistido um programa no qual um duque sei-lá-o-nome afirmava que em seu castelo na Escócia havia um fantasma sem cabeça. Vai ver, sua mãe estava enganada e alma penada existe, sim. Agora, só de cogitar deixar sua avó e ir para sua própria casa, a dois quarteirões de distância, as pernas de Dani tremia m mais que gelatina...
        Depois de ficar um longo temo na frente da porta tomando coragem para sair de casa, finalmente conseguiu sair. Mas ainda sim com muito medo. Saindo da casa de sua avó, Dani parou e olhou em volta. Havia algumas crianças nas portas dos vizinhos pedindo doces. Tinha uma neblina forte que dificultava um pouco a visão o que deixava mais assustadora ainda. Dani desceu a pequena escadinha da frente da casa de sua avó e seguiu andando para sua casa. De repente ela ouve um barulho vindo de uns arbustos e se assustando deu um berro. Mas era só o vento. É, Dani estava morrendo de medo. Depois do susto, ela seguiu andando, agora olhando para todos os lados. Pelo acaso de aparecer um ser de outro mundo. Melhor prevenir do que remediar, não é? Dani estava com tanto medo que estava até ouvindo coisas. Ouvia até lobo uivando, vê se pode? Começou então a apressar o passo para chegar logo em casa para acabar com aquele pesadelo. Quando ouviu uma voz muito sinistra falando calmamente: "Dani, Dani, Dani..." Assim que ouviu, parou e olhou para trás mesmo não querendo e deu de cara um fantasma! Sim. Um fantasma de verdade! Era uma mulher com chique, daquelas de época, mas toda suja e rasgada dizendo: "Dani, junte-se a mim e meus companheiros..." Foi aí que Dani ficou branca de medo e saiu correndo como nunca correu na vida. E claro gritando muito! Já era de se esperar isso da medrosa da Dani. Depois de correr muito finalmente chegou em casa entrou e trancou a porta. Nessa hora, não tinha ninguém na sala. Pelo menos não o pestinha do Felipe irmão mais novo da Dani. Ela se encostou na porta e sentou-se agradecendo milhares de vezes a Deus por estar viva. É, o duque lá-das-conta tava certo. Existe sim, fantasmas!

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